No pulmão com lesão pulmonar
aguda (LPA), a ventilação mecânica protetora pulmonar é a tecnica ventilatória
atualmente mais utilizada principalmente no manejo da LPA/SARA (síndrome da
angústia respiratória aguda) esta estratégia utiliza: menores volumes correntes
e maior controle de pressões de vias aéreas e ao mesmo tempo permissiva em
relação à tolerância de hipercapnia alguns trabalhos importantes, utilizando
limite de pressão e de volume, associados a níveis moderados de PEEP,
demosntraram: significativa redução da mortalidade na SARA/LPA a tendência
atual, ao se ventilar pacientes com
LPA/SARA, é de utilizar: volumes correntes menores, limitar as pressões
de pico (máxima) e platô para evitar baro e volutrauma associar níveis
adequados de PEEP.
No principal desses estudos, o
ARDS Network 18, comparou-se o uso de um volume corrente baixo (6 mL.kg-1 peso
corporal previsto) e alto (12 mL.kg-1 peso corporal revisto). O uso de VC baixo
com uma pressão de platô máxima de 30 cm H2O resultou em mortalidade
intra-hospitalar menor (31% versus 39%) e um número menor de dias na ventilação
mecânica.
Fig. I - A) Tomografia Computadorizada de um paciente com SDRA e Fotomicrografias do tecido pulmonar mostrando B) a distribuição heterogênea da lesão pulmonar com relativa preservação da região não-dependente e C) infiltrado inflamatório , edeme, exsudatos e atelectasia na região dependente.
Durante o uso de ventilação
protetora na SARA, o surgimento de hipercapnia e acidose respiratória podem ser
esperados como parte dessa abordagem. Essa alteração, quando prevista, é
chamada de hipercapnia permissiva. Na tentativa de se compensarem essas
alterações, pode-se tentar o uso de frequências respiratórias mais elevadas. A
queda do pH até 7,15 geralmente é bem tolerada, com nenhuma ou pequenas
mudanças no débito cardíaco e na pressão arterial.
O uso de ventilação mecânica na
posição corporal prona durante a SARA parece melhorar a oxigenação e o
recrutamento alveolar, mas não se viu benefício na mortalidade 21.A posição
prona melhora a relação ventilação/perfusão se as unidades alveolares mais
acometidas estiverem em posição dependente. Vale lembrar que a ventilação nessa
posição pode ter como complicação extubação inadvertida e perda de acessos
venosos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1- SEIBERLICH, E;
SANTANA, J, A; CHAVES, R, A; SEIBERLICH, R, C. Ventilação Mecânica
2- Protetora,
Por Que Utilizar?. Rev Bras Anestesiol
ARTIGO DE REVISÃO.2011
http://medmap.uff.br/index.php?option=com_content&task=view&id=357 Acesso em:
27/04/2012
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