terça-feira, 8 de maio de 2012

A importância dos exames complementares na conduta do fisioterapeuta Intensivista

PÓS-GRADUANDA EDINÂNGELA OLIVEIRA



Os exames laboratoriais com o progresso da tecnologia e da pesquisa médica são obtidos de forma mais rápida e segura em várias áreas, com isto aumentou-se a qualidade no atendimento ao paciente. Estes exames são extremamente importantes para contribuição de subsídios relacionado à situação clinica do individuo, embora, esses achados de forma singular não diagnosticam e não são suficientes para indicar a situação definitiva da doença, mas auxiliam na assistência da diagnose e na avaliação direcionando ao tratamento, além de avaliar a gravidade da situação clínica (1,2).



O fisioterapeuta atuante na função pulmonar avalia e trata diferentes disfunções do trato respiratório, portanto, é imprescindível o conhecimento da patologia, assim como, dos sinais, sintomas e dos testes laboratoriais (1).


Os exames complementares em pacientes graves é multifatorial, que contribuem no diagnóstico e no tratamento do paciente auxiliando a anamnese e o exame físico. Este episódio decorre devido à alta taxa de complicação da patologia apresentado pelo individuo. Cabe ressaltar que em unidade de tratamento intensivo existe precariedade de estudos relacionados à necessidade da execução de exames requeridos (3,4).


Os sinais e sintomas apresentado direcionam para o início da infecção e para a necessidade do exame a ser feito, além de, acolitar no manejo do paciente, no processo de imagem e no colhimento do material de cultura(5).


Por outro lado, após a inserção dos exames laboratoriais, de imagenologia e constituintes biológicos, a interação do profissional médico com o paciente têm se desgastado, havendo menor interesse do profissional em relação às reclamações durante as consultas, ocasionado em maior número de exames realizados, onde o Sistema Único de Saúde – SUS mostra que as consultas médicas resultam em 52% a 76% em solicitação de exames complementares (6).


A coleta de dados através de entrevista, do exame físico e exames complementares nos concede apoio para o julgamento clínico. Os exames laboratoriais são de extrema importância, pois auxiliam na prática dos profissionais da saúde, e esses trabalhadores devem executar a plena forma uma avaliação composta por inspeção, palpação, percussão e ausculta, como também ter amplo conhecimento da fisiopatologia e exames de complementação clínica para melhor análise dos dados colhidos, possibilitando o estudo dessas informações e a prescrição dos cuidados que influenciam nos efeitos e no progresso positivo do paciente (7).


Referências


1. Sarmento GJV. O ABC da fisioterapia respiratória. Barueri-SP: Manole, 2009.


2. Costa Dirceu. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu, 1999.


3.Guimarães FS, Martins JÁ. Programa de atualização PROFISIO fisioterapia em terapia intensiva adulto. Ciclo 1. Mod.1. ASSOBRAFIR: Artmed, 2010.


4. Machado FO, Silva FSP, Argente JS, Moritz RD. Avaliação da necessidade da solicitação de exames complementares para pacientes internados em unidade de terapia intensiva de hospital universitário. Rev. bras. ter. intensiva vol.18 no.4 São Paulo Oct./Dec. 2006.


5. David CMN. Infecção em UTI. Medicina Ribeirão Preto. Simpósio: Medicina Intensiva: 1. Infecção e Choque. cap 1. 31: 337-348. Jul./set. 1998.


6. Chehuen Neto JÁ, Sirimarco MT, Rocha FRS, Souza CF, Pereira FS. Confiabilidade no médico relacionada ao pedido de exame complementar. HU ver., Juiz de Fora, v.33, n.3, p.75-80, jul./set. 2007.


7.Truppel TC. Processo de enfermagem em unidade de terapia intensiva: análise de requisitos para a estruturação de um modelo informatizado. Universidade Federal do Paraná, setor de ciência da saúde, programa de pós graduação em enfermagem Curitiba, 2008.



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