sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Especialização em Fisioterapia intensiva em Manaus 2011.

Diante da repercussão positiva do desempenho apresentado pelos nossos especializandos em fisioterapia intensiva na cidade de Manaus, associado a uma grade curricular diferenciada que contempla tanto a teoria como a vivência prática, estas realizadas dentro da UTIs dos nossos hospitais conveniados, encerramos 2010 como uma das especializações em fisioterapia intensiva mais completa em fisioterapia intensiva da cidade de Manaus.

Encontramo-nos em um dos sites mais conceituados sobre Instituições e especializações do Brasil (acessar:http://www.educaedu-brasil.com/especializacao-profissionalizante-em-fisioterapia-intensiva-pos-graduacao-27509.html).

Aproveitando, estaremos iniciando uma nova turma de especialização em fisioterapia intensiva em Março de 2011, onde a partir da realização de uma prova de admissão, abriremos 30 vagas e concederemos descontos aos melhores colocados.

Para maiores informações:www.sobratimanaus.com

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Novas Diretrizes durante a Parada Cárdiorespiratória.

Novas Diretrizes durante a Parada Cárdiorespiratória.

A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) anunciou na noite desta segunda-feira (18) a publicação das “Novas Diretrizes Mundiais das Emergências de Ressuscitação após Parada Cardíaca”, uma atualização do conhecimento médico sobre como evitar a morte de uma vítima de infarto, com a ajuda da massagem cardíaca e do uso de desfibriladores.

A nova recomendação é que, diante de uma pessoa inconsciente e que não respira, o leigo peça a alguém para telefonar para o 192 e inicie imediatamente a compressão do peito, ou seja, a massagem cardíaca. A compressão deve ser intensa e profunda: a cada uma o peito do paciente deve ser comprimido por pelo menos 5 centímetros (ou, no caso de crianças, 4 centímetros) e devem ser feitas 100 compressões por minuto. Um vídeo de divulgação da American Heart Association ensina que o ritmo é parecido com o da música Stayinsg Alive, do grupo Bee Gees.

A SBC ressalta que a "massagem" recomendada é muito mais intensa e a frequência aumentou. Além disso, o leigo não precisa fazer a respiração boca a boca. Mais importante, segundo as novas diretrizes, é que ele faça as compressões e peça para alguém trazer o mais rápido possível um desfibrilador automático, que hoje existe em locais de grande aglomeração de pessoas, como estádios, aeroportos e shoppings.

“Essas Diretrizes são da maior importância num país como o nosso, em que 315 mil pessoas morrem de doenças cardiovasculares a cada ano”, diz o presidente da SBC, Jorge Ilha Guimarães. Para ele, é possível que metade dessas mortes possam ser evitadas, se o público leigo estiver preparado para fazer a compressão e usar o desfibrilador. A cada minuto de parada cardíaca, o paciente perde 10% da chance de sobreviver.

A redação das novas diretrizes contou com a participação do cardiologista brasileiro Sérgio Timerman, junto com mais de 350 especialistas de 29 países.

Para os médicos, as novas diretrizes também trazem a norma resumida na sigla CAB, isto é, “Compression, Airway e Breath” (compressão, vias respiratórias e respiração). A regra é que primeiro se inicie a compressão, em seguida se garanta a abertura das vias respiratórias e, como consequência, a respiração. Numa segunda etapa, a recomendação é que os profissionais providenciem o resfriamento do organismo para 32 a 34 graus, em até 24 horas, e o cateterismo de urgência.


'' A SOBRATI, através dos Cursos IBS - Intensive Basic Support - Suporte Básico Intensivo, preconizava há 3 anos a diretriz que ressaltava a compressão de 5 cm e 100 por minuto. Salientava a importância da manutenção do FSC ( Fluxo Sanguíneo Cerebral ) e evitar a interrupção das compressões, portanto evitar as ventilações na MRCP. A AHA ( American Heart Association e SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia ) confirmam no novo protocolo as orientações e protocolos da SOBRATI. Agora, salienta a Fase 1-2-3, Consciência - Respiração-Circulação. Esperamos contribuir ainda mais na formação de socorristas - emergencistas - intensivistas. ''

Obs: Ventilar na dependência de pulso ( protocolo SOBRATI ).

Congresso hospitalar de Urgência e Terapia Intensiva


III CONGRESSO HOSPITALAR EMERGÊNCIA E TERAPIA INTENSIVA

XVIII FEIRA HOSPITALAR 2011 - 24 a 27 de maio


As incrições para o III congresso de emergência e terapia intensiva já estão abertas!!!!

Participem do maior evento em terapia intensiva do Brasil.

Organizada pela SOBRATI-Sociedade Brasileira de Terapia Intensiva, o congresso acontecerá na cidade de São Paulo.

Inscrições: www.medicinaintensiva.com.br

INTERVENÇÃO DA FISIOTERAPIA INTENSIVA SOBRE A ATELECTASIA

INTERVENÇÃO DA FISIOTERAPIA INTENSIVA SOBRE A ATELECTASIA

A atelectasia ou colapso pulmonar é uma condição fisiopatológica em que há diminuição ou abolimento da ventilação em um segmento ou em toda porção pulmonar.

É ocasionada por uma obstrução de um brônquio ou pulmão, por uma distensão pulmonar inadequada ou depleção do surfactante, este quadro pode levar a uma insuficiência respiratória, parada cardiorrespiratória e até o óbito.

A fisioterapia atuará na desobstrução destas estruturas e na reinsuflação de áreas colapsadas restaurando assim a ventilação pulmonar. As manobras fisioterapeuticas de higiene brônquica, como a drenagem postural e a vibrocompressão, deslocam e modificam a consistência das secreções desobstruindo as vias para o fluxo de ar e as técnicas de reexpansão irão reinsulflar as zonas antes ocupadas ou colabadas por conta das secreções, desta forma há diminuição do trabalho respiratório do paciente e do espaço shunt, aumento do volume corrente (vc) e das unidades alveolares funcionais alterando positivamente a relação v/q. Entretanto a área que irá apresentar o maior ganho v/q será a zona apical onde a perfusão é menor (Zona 1 de West) em relação a base, já que aquela zona apresentará um resistência ao fluxo mais baixa. É também em base que ocorre o maior número de atelectasia por obstrução secretiva.

Em pacientes sob ventilação mecânica o fisioterapeuta intensivista deverá ajustar o valor de Peep 5 cmH2O ocasionando a reabertura dos alvéolos colapsados e recrutamento de unidades adicionais no lado contralateral, haverá desta forma aumento do volume corrente, da complacência pulmonar e otimização na relação V/Q. A melhora também ocorre pela diminuição do FiO2 já que valores acima de 60% por um período maior de 24hs são lesivos ao paciente, o fisioterapeuta é responsável por acompanhar as alterações destes ajustes e adequá-los a partir do quadro clínico de cada paciente.

Esp. Andrezea Santos de Souza

Esp. Jameson Solimões da Silva

sábado, 27 de novembro de 2010

A Fisioterapia intensiva na Hipertensão Craniana

A hipertensão intracraniana (HIC) é a síndrome clínica resultante do aumento da pressão intracraniana (PIC). No ambiente de UTI, se faz necessário de uma equipe multiprofissional em constantes atualizações e reciclagens tendo em vista um melhor tratamento para esses pacientes, pois é de extrema importância o conhecimento da patologia, para buscar o diagnóstico e a terapêutica, precoce e adequada, prevenindo assim o surgimento de lesões secundárias.

A pressão intracraniana é resultante da soma de três volumes que ocupam um total entre 1000 ml e 1600 ml que se distribuem da seguinte maneira:

• 70% de componente parenquimatoso (tecido Nervoso);
• 23% componente licórico e água extravascular;
• 7% de componente vascular.

Quando ocorre um aumento de um dos componentes, causam um efeito de massa responsável por compressões e deslocamentos denominadas de hénia encefálica.

A hipertensão intracraniana constitui um evento comum entre traumatismos cerebrais agudos graves, lesões tumorais (Neoplasias, abscessos, hematomas, cistos congênitos, granulomas) e hidrocefalia. Como a HIC está relacionado a fenômenos compressivos e isquêmicos, ocorrerá uma interferência no fluxo sanguíneo cerebral (FSC), pela diminuição da pressão da perfusão cerebral (PPC), causada pelo aumento da PIC, ou seja, a elevação da PIC acarreta a diminuição da PPC, que, por sua vez, diminui o FSC. Por esse motivo, a HIC é uma urgência neurológica e a ventilação mecânica se torna imprescindível, protegendo as vias aéreas, permitindo a sedação e evitando a hipoxemia e a hipercapnia.

Para melhor controle da HIC são realizadas algumas monitorizações neurológicas como:

Monitorização da PIC: consegue detectar o quanto antes a elevação da PIC, sua monitorização é intraventricular, permitindo a drenagem de líquor no controle da HIC, seu valor tolerável é de até 20 mmHg, podendo ser utilizado o seguinte critério:

• PIC ≤ 10 mmHg: Normal
• PIC 10 e 20 mmHg: levemente aumentada
• PIC 21 e 40 mmHg: moderadamente aumentada
• PIC acima de 40 mmHg: gravemente aumentada

Fluxo Sanguíneo Cerebral (FSC): o cérebro possui 2 a 3% do peso corporal, mas necessita de 20% de todo O2 consumido pelo organismo, e essa demanda é atendida pelo FSC que irá variar em função da PPC e do RVC sendo calçudo da seguinte maneira:
FSC = PPC / RVC

Sendo FSC inversamente proporcional a RVC e diretamente proporcional a PPC.
Pressão de Perfusão Cerebral (PPC): é o gradiente pressórico que há entre a Pressão Arterial Media (PAM) e a Pressão Intracraniana (PIC), que deverá ser mantida ≥ a 70 mmHg para que aja uma perfusão sanguínea adequada no SNC, sendo calculado da seguinte maneira:

PPC = PAM – PIC

 Extração Cerebral de Oxigênio (ECO2) e Consumo Cerebral de Oxigênio (CCO2): a taxa de ECO2 avalia a relação entre o CCO2 e o FSC, ou seja, a oferta de oxigênio e o consumo cerebral. A ECO2 é a diferença arteriojugular das saturações de oxiemoglobina, com medida de sangue arterial geralmente obtida pela artéria radial (SaO2) e sangue venoso cerebral obtido do bulbo jugular (SjO2), utilizando esta formula:

ECO2 = SaO2 – SjO2

As faixas normais de variação da ECO2 é de 24 a 42% em adultos e 17 a 35% em crianças e da SjO2 é de 55 a 69% em adultos e 62 a 76% em crianças.
A manutenção terapêutica da ECO2 normal ou próximo do normal se associa significativamente a uma melhor evolução neurológica.

Capnometria: permite a monitorização continua do CO2 exalado por meio de um sensor adaptado a cânula de entubação, em geral o paciente deve ser mantido com PaCO2 em torno de 35 mmHg, pois a hiperventilação prolongada deverá ser evitada pelo risco de induzir isquemia cerebral por queda FSC.

Durante o período de controle da HIC, se prefere o uso da ventilação assisto- controlado modo volume controlado, para obter um maior controle do volume corrente e das modificações do FSC ocorridas pelas alterações na PaCO2, decorrentes da hipo ou hiperventilação.

Para controle da PaCO2 são necessários ajustes do Volume-minuto por meio das alterações do volume corrente/pressão inspiratória e/ou freqüência respiratória do paciente, devendo-se ter cuidado evitando elevadas freqüências respiratórias, para que não haja o auto-PEEP. Sendo também conveniente manter a saturação de O2 aproximadamente na faixa entre 96% a 98% ajustando assim, a fração inspirada de O2 juntamente com a PEEP, adequada à situação respiratória em questão, e que a utilização de PEEP elevadas, demonstram pouca influencia na PIC e complacência cerebral.

O principal objetivo dos cuidados no paciente neurológico é evitar a injuria secundaria, mantendo estabilidade hemodinâmica, metabólica, e respiratória, com o intuito de manter uma adequada oferta de oxigênio e de nutrientes ao tecido cerebral.

Especializandos: Isane Farias e Lissiane Tavares.
Orientação: Daniel Xavier.

www. sobratimanaus.com

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Especializaçao em Fisioterapia Intensiva - Manaus


A fisioterapia intensiva na cidade de Manaus vem aos poucos conseguindo o respeito e a credibilidade necessários diante do trabalho expressivo que vem desempenhando junto aos hospitais conveniados à Sobrati/Manaus. Diante do profissionalismo, empreendimento e capacitação profissional, nossos especializandos vem galgando degraus que conferem a estes uma posição de destaque junto a comunidade científica Amazonense; Um exemplo foi a participação do especializando Carlos Elias Júnior no V CONGRESSO INTERNACIONAL DE FISIOTERAPIA, onde a partir do seu relato, ratificamos a posição de destaque alcançada por nós intensivistas.
Segue o relato do especializando:

"No dia 26 a 29 de setembro de 2010 no estado do Ceará na sua capital Fortaleza foi o palco do encontro entre fisioterapeutas, Médicos, pesquisadores, acadêmicos e demais profissionais da saúde de todo o Brasil e do exterior, evento que teve participação de nomes expressivos da fisioterapia nacional e internacional .

Evento que teve uma programação científica rica em cursos, palestras, apresentação de trabalhos científicos internacionais e nacionais, onde ficou claro que a fisioterapia é uma área rica e promissora tanto no campo de Desportiva, Dermato Funcional, Ortopedia, Cardiovascular, respiratória e um novo campo que se abre, como a fisioterapia clínica , onde o fisio atua diretamente no controle do sistema imunológico, leitura de exames hematológicos na fundamentação das intervenções fisioterapeuticas, assim como novas técnicas e ferramentas de tratamento que só vem à agregarem de forma positiva a conduta de um bom tratamento fisioterapêutico, como a terapia neural, terapia anodyne infravermelho potente que atua com 890 nm, penetrando na derme de 5 a 7 cm realizando uma vasodilatação, e com isso angiogênese, regeneração tecidual e alívio de dor e manipulações das fáscias musculares e muito mais.

Dentro deste evento internacional tivemos o II SIMPÓSIO DE FISIOTERAPIA INTENSIVA SOBRATI, com participação do Dr. Rodrigo Tadine da diretoria nacional SOBRATI, e do Dr. Diretor Regional do Nordeste e muitos outros, onde tivemos palestras de desmame ventilatório, parada cárdiorespiratória, SDRA, Monitorização do paciente crítico, Ventilação não invasiva, e uma introdução sobre a importância do suporte básico de vida onde um profissional atuando de forma de técnicas simples e manuais podendo reverter o quadro de uma PCR, e a clínica fisioterapeutica em pneumo funcional.

Onde tal simpósio deixou claro a importância do fisioterapêuta intensivista, profissional esse que deve ser dotado de conhecimento teórico e prático e, pronto para atuar e intervir em uma súbita situação crítica dentro da UTI, recentes estudos científicos deixam claro que o fisioterapeuta reduz o tempo de internação do paciente dentro da UTI ,sua importância no controle de infecções, e conforme sua preparação e conhecimento é de vital importância para oxigenação, ventilação e perfusão do sistema respiratório do paciente crítico, isso respeitando cada caso clínico e patológico.

Com tudo só pude concluir que o fisioterapeuta intensivista é um membro respeitado e indispensável do âmbito de UTI, profissional esse que deve ser habilitado, reciclado, atuante em agregar e somar conhecimentos didáticos e profissionais para ter uma boa atuação dentro da UTI, pois como diz o Dr. Daniel Xavier “Dentro da uti não existe mentira, ou você sabe ou você não sabe, o profissional mau preparado não vai ter onde se esconder e vai ser descoberto”. E a enorme importância do profissional realizar pesquisas cientificas, pois só assim irá comprovar cientificamente que suas condutas são de grande importância para a reversão de tal quadro clínico.

Pois só tenho a agradecer ao Dr. José Carlos Rebelo (USA), Dr. Óseas Florêncio de Moura Filho (PI), Dra. Ana Paula Assunção Pinto (SP), Dr. Rodrigo Tadine (SP), Dr. Elson Gama (AL), Dr. Silvania Furtado (AM), Dr. Julio Saiach (Argentina), Dr. Oliver Gültig (Alemanha), pessoas essas que me receberam de braços abertos com uma enorme simpátia e simplicidade, que ambos tem como regra geral, a pesquisa e a proliferação de conhecimento para bem comum da técnica fisioterapeutica e da classe dos profissionais que vivem para reabilitar, nós os fisioterapeutas.

Carlos Elias Jr - Especializando da Sobrati/Manaus.