terça-feira, 29 de novembro de 2011

A importância da Fisioterapia em Terapia Intensiva quanto Especialidade

A importância da Fisioterapia em Terapia Intensiva quanto Especialidade

Tendo seu início na década de 50, durante uma crise mundial de poliomielite, a Fisioterapia Intensiva tinha como enfoque inicial o manejo dos chamados Iron Lung (ventiladores não invasivos) na atenção aos pacientes críticos e desde então, essa especialidade vem sendo reconhecida quanto a sua atuação e efetividade dentro nas Unidades de Tratamento Intensivo.

Com o passar dos anos, as Unidades de Tratamento Intensivo têm se mostrado não apenas como um simples ambiente exclusivo aos pacientes críticos, mas sim, um espaço onde o avanço tecnológico e a multidisciplinaridade; com competências específicas e inerentes à cada profissional, caminham em favor de uma assistência mais especializada e eficiente, no que se diz respeito aos cuidados intensivos, e em nosso país não foi diferente. Sendo assim, no ano de 2001, o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO), reconhece os primeiros Cursos de Fisioterapia Intensiva no Brasil, criando um marco quanto à atuação moderna do fisioterapeuta intensivista em território nacional.


O profissional de Fisioterapia, como membro integrante desta equipe, necessita buscar o aprimoramento educacional especializado, com o intuito de se impor perante estes avanços nos cuidados intensivos; bem como seu estabelecimento definitivo junto à equipe multiprofissional nas Unidades de Tratamento intensivo.

Mas afinal, quem é e o que faz o profissional em Fisioterapia Intensiva? O Fisioterapeuta Intensivista é aquele profissional responsável pelo diagnóstico fisioterapêutico através de uma avaliação físico-funcional, efetuando diagnósticos e terapias cinesio-funcionais, de forma que venha a auxiliar na manutenção das funções vitais de diversos sistemas corporais do paciente crítico, atuando na prevenção e/ou no tratamento das doenças cardiopulmonares, circulatórias e musculares; reduzindo assim a chance de possíveis complicações clínicas, sendo de fundamental relevância nestes pacientes graves, devido sua maior vulnerabilidade e complicações súbitas, de forma que sua importância é reconhecida na Política de Atenção ao Paciente Crítico, na qual prevê sua obrigatoriedade em regime exclusivo na UTIs.

Atualmente são reconhecidas como intervenções competentes ao Fisioterapeuta Intensivista:

- Assistência Ventilatória: Oxigenoterapia, Assistência Ventilatória Mecânica Não-Invasiva, Assistência Ventilatória Mecânica Invasiva, Desame Ventilatório, Manobras de Higienização Brônquica, Manobras de Reexpansão Pulmonar, aspiração traqueal, atuação específica em Parada-Cárdio-Respiratória, atuação específica no transporte intra-hospitalar e extra-hospitalar, Atendimento emergencial; além das condutas de tratamento cinesio-funconais, que são secundárias em um paciente crítico, devido às prioridades de tratamento impostas à sua condição.

A considerar que o trabalho do Profissional em Fisioterapia Intensiva tem se mostrado eficiente no combate aos riscos de complicações e sofrimento à estes pacientes críticos, pode-se afirmar que a atuação do Fisioterapeuta Especialista em UTI, implica não somente em benefícios àquele que necessita de sua atenção, mas sim, para a saúde pública como um todo. Como produto deste reconhecimento, no ano de 2011, o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) reconheceu a Fisioterapia em Terapia Intensiva como especialidade do profissional fisioterapeuta através da RESOLUÇÃO COFFITO Nº 392, de 04 de outubro de 2011; firmando de vez a importância deste profissional junto à equipe multiprofissional na atenção à saúde de pacientes criticamente enfermos nas Unidades de Tratamento Intensivo no Brasil.

Esp. José Alexandre Pires de Almeida

HIPERVENTILAÇAO PULMONAR

HIPERVENTILAÇAO PULMONAR

PALAVRA-CHAVE: Hiperinsuflação manual, fisioterapia respiratória, bag squeezing.

A manobra de Hiperinsuflação Manual, também conhecida como bag squeezing, foi descrita em 1968 por Clement e Hubsch. Consiste em uma série de excursões respiratórias amplas, profundas, com uma pausa inspiratória de 3 segundos, seguida de rápida expiração para simular a tosse. É uma técnica freqüentemente utilizada pelo fisioterapeuta no Centro de Terapia Intensiva (CTI) para assistir ao paciente sob ventilação mecânica, tanto na prevenção do colapso pulmonar e retenção de secreções, como no tratamento de atelectasias e infecções bronco pulmonares. Originalmente, esta manobra era realizada de forma manual, por meio de uma bolsa ressuscitadora, tipo AMBU, acoplada ao paciente através de uma máscara facial, peça bucal ou um tubo endotraqueal, um volume de aproximadamente 1 litro com oxigênio puro era liberado a cada compressão da bolsa e as pressões nas vias aéreas ficavam entre 20 e 40 cm H2O. O princípio fisiológico do seu funcionamento consiste nas fases da tosse. Dois profissionais eram necessários para a realização deste procedimento, um, primeiramente, aplicava as hiperinsuflações pulmonares pela compressão da bolsa, média de 6 compressões lentas e consecutivas, seguidas de um pausa inspiratória e rápida liberação, o outro profissional, em seguida, realizava vibro-compressões manuais no tórax do paciente. Este método era denominado de "bag squeezing". As secreções mobilizadas para as vias aéreas centrais eram removidas por meio da aspiração traqueal ou tosse. Outros autores como, Windsor HM, Harrison GA, Nicholson TJ - "Bag squeezing method" a physiotherapeutic tecnique. Med J Aust, 1972; 2: 829-832, nos anos seguintes, propuseram novas formas de aplicação da técnica.

A hiperinsuflaçao manual tem eficácia em pacientes entubados e dependentes de ventilação mecânica por que promove o aumento de fluxo inspiratório passivo e da taxa de fluxo expiratório, simulando assim a mecânica da tosse. A técnica deve ser associada à compressão dinâmica das vias aéreas para melhorar a higiene brônquica. Stiller8 relatou a melhora na complacência pulmonar e na oxigenação até duas horas após o tratamento. Paratz et al.verificaram em 16 pacientes sob ventilação mecânica, com média de idade de 65 anos, a melhora da mecânica respiratória e da troca gasosa. O excesso de volume corrente gerado e o aumento da pressão nas vias aéreas podem causar danos ao paciente como volutrauma e barotrauma. Esse barotrauma e volutrauma secundários podem, por sua vez, causar extravasamento de ar, proteínas e fluídos da via aérea e vasos, para dentro do tecido pulmonar; podendo causar assim pneumotórax, pneumomediastino, derrame pleural e edema pulmonar. A queda na saturação de oxigênio pode observada em algumas crianças, especialmente as de menor idade. Eventos adversos mais tardios foram relatados, como a rigidez pulmonar, a diminuição das trocas gasosas e a presença de edema pulmonar. O efeito da HM sobre a condição cardiocirculatória dos pacientes tem sido discutido, para esclarecer o que é adaptação fisiológica à manobra, e o que configura desequilíbrio que pode colocar o paciente em risco de complicações e morte.

Apesar de existirem poucos estudos demonstrando a eficácia da hiperinsuflação por meio do ventilador mecânico como recurso fisioterapêutico, o seu uso parece ser uma alternativa mais segura em relação ao reanimador manual para instituição da hipe­rinsuflação terapêutica em UTI.

ESPECIALIZANDO: CAMILO GONÇALVES TÉLES DA SILVA

REFERENCIAS

http://www.pediatriasaopaulo.usp.br/upload/pdf/1246.pdf Impacto hemodinâmico e respiratório da técnica da Hiperinsuflação manual em crianças sob ventilação mecânica, Publicado em: 08/03/2008) Acesso em 05/11/20011.http://fisioterapiaemterapiaintensiva.blogspot.com/2008/09/hiperinsuflao-pulmonar-com-o-ventilador.html(Manobra de Hiperinsuflação pulmonar com ventilador mecânico, Publicado em: 16/09/2008) Acesso em 05/11/2011.http://rbti.org.br/rbti/download/artigo_2010614155711.pdf

(O Uso da Hiperinsuflação como Recurso Fisioterapêutico em Unidade de Terapia Intensiva, Publicado em: 06/07/2007) Acesso em: 05/11/2011.

domingo, 27 de novembro de 2011

Avaliação e Treinamento da Musculatura Respiratória na Unidade de Tratamento Intensivo

Avaliação e Treinamento da Musculatura Respiratória na Unidade de Tratamento Intensivo

Esp. José Alexandre Pires de Almeida

A respiração tem como objetivo o fornecimento de oxigênio aos tecidos, bem como a remoção do dióxido de carbono do organismo. Para desempenhar estas funções, os pulmões são expandidos e contraídos de duas maneiras: (1) pelo movimento do diafragma para baixo e para cima, alongando e encurtando a cavidade torácica e (2) pela elevação e depressão das costelas, aumentando e diminuindo o diâmetro ântero-posterior da cavidade torácica (GUYTON & HALL, 2002).

Parte desse processo da mecânica ventilatória é produzida graças aos músculos respiratórios, que uma vez enfraquecidos, podem levar à um quadro de insuficiência respiratória ou incapacidade de uma dinâmica respiratória espontânea efetiva. São conhecidos como músculos respiratórios principais e acessórios: músculos abdominais, intercostais internos, esternocleidomastóideo, diafragma, intercostais externos, serrátil anterior e escaleno.

A estrutura muscular do parênquima pulmonar caracteriza-se pela presença de fibras musculares esqueléticas do tipo I e do tipo II, de forma que as do tipo I suportam atividades de baixa intensidade e de longa duração e as do tipo II suportam altas cargas de trabalho, porém de curta duração. Fatores como o aumento crônico do trabalho ventilatório, idade, entre outros; podem modificar a resposta deste trabalho ventilatório, levando à fadiga, à falência ou fraqueza muscular pela incapacidade de o paciente contrair efetivamente e espontaneamente esta musculatura, acarretando em um quadro grave de insuficiência respiratória, havendo assim a necessidade da utilização de recursos ventilatórios que venham a suprir esta deficiência; tais como a ventilação mecânica invasiva. Nocaso das Unidades de Tratamento Intensivo, a fraqueza muscular periférica e principalmente respiratória, se dá devido aos longos períodos de internação, tornando-se um fator adicional na intolerância aos esforços, dispneia e qualidade de vida (SARMIENTO et al., 2002).

O treinamento muscular respiratório segue os princípios básicos do treinamento dos músculos esqueléticos, respeitando as condições inerentes à realidade do paciente. São estes os princípios: sobrecarga, especificidade e reversibilidade (CELLI, 1995).

Para o direcionamento do treinamento do paciente é necessária uma avaliação prévia das condições reais da musculatura respiratória do mesmo, através da manovacuometria, determinando qual o tipo de comprometimento esta musculatura está sofrendo: fadiga, fraqueza ou falência.

A força muscular respiratória é definida através da Pressão Máxima mensurada ao nível da boca, atribuída à um esforço muscular necessário para produzir mudança de pressão (LEITH; BRADLEY, 1976; SHAFFER; WOLFSON e BHUTANI, 1981). A avaliação dos valores das pressões inspiratória e expiratória máximas (PImáx e PEmáx) tem como função o diagnóstico e prognóstico de desordens neuromusculares e pulmonares (NEDER ett al., 1999), auxiliando na avaliação da mecânica respiratória e indicação de intubação, desmame do ventilador mecânico ou a extubação do paciente perante à ventilação artificial (LARSON et al., 1999). Caso o resultado evidencie a necessidade de treinos de força para a musculatura respiratória, deve-se utilizar 40% da melhor Pimáx mensurada em 5 séries de 10 repetições (1x/dia) com elevação da carga em 10% a cada 1 semana. Sendo o resultado da avalição uma fadiga, deve-se aplicar 20% da melhor Pimáx por 10 minutos (1x/dia), elevando a carga em 10% por semana; treinando assim, o endurance (resistência à fadiga).

Existem diversos recursos aos quais os profissionais de fisioterapia podem recorrer, a fim de promover um melhor treinamento e condicionamento da musculatura respiratória de seus pacientes, dentre eles, os incentivadores respiratórios. São eles: Incentivadores Respiratórios de Carga Linear, Incentivadores Respiratórios de Carga Alinear e Incentivadores Inspiratórios. Os Incentivadores Respiratórios podem ser à Fluxo ou Volume. Alguns tipos de Incentivadores Respiratórios:

· Voldyne (à volume)

· Triflo II (à fluxo)

· Respiron (à fluxo)

· Threshold (para treino de força muscular propriamente dito, incentivador de carga linear). Indicado para casos de diminuição da força e endurance dos músculos respiratórios.

Referências: GUYTON, AC; HALL, JE. Tratado de Fisiologia Médica. 10ª ed. Rio de Janeiro, Elsevier Ed., 2002.

LARSON, JL; COVEY, MK; BERRY, J et al. Discontinuous Incremental Threshold Loading Test. Measurement os Respiratory Muscle Endurance in Patients with COPD. Chest, v. 115, p. 60-67, 1999.

LEITH, DE; BRADLEY, M. Ventilator muscle Strength and Endurance Training. Journal of Apllied Physiology. V. 41, p. 508-516, 1976.

NEDER, JA; ANDREONI, S; LERARIO, MC; et al. Reference Values for Lung Function Tests. Maximal respiratory Pressures and Voluntary Ventiation. Brazilian Journal of Medical and Biological Research, v. 32(6), p. 719-727, 1999.

SARMIENTO, AR; OROZCO-LEVI, M; GUELL, R; HERNANDEZ, N; MOTA, S; et al. Inspiratory Muscle Training in Patients with Chronic Obstructive Pulmonary Disease: Structural Adaptation and Physiologic Outcomes. Am J. Repir Crit Care, 2002; 106-1491:7.

SHAFER, TH; WOLFSON, MR; BHUTANI, VK. Respiratory Muscle Function Assessment and Training. Physical Therapy. V.61, p. 795-801, 1981.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Manovacuometria

Os músculos respiratórios realizam o trabalho da ventilação contra a resistência do sistema. Sendo assim a mensuração da força desses músculos avalia a perda relevante da eficácia do conjunto (DIAS et al.,2001)

Para que seja realizada a mensuração da força dos músculos respiratória, se faz necessário o uso de um aparelho medidor de pressão negativa e pressão positiva, chamado de manovacuômetro. O aparelho mencionado determina com precisão as alterações da musculatura respiratória, pois permite a mensuração da força da musculatura inspiratória e expiratória, determinada pela pressão negativa e pressão positiva.

A mensuração da força da musculatura respiratória tem inúmeras aplicações, como: diagnosticar insuficiência respiratória por falência muscular, diagnosticar fraqueza, fadiga e /ou falência muscular; auxiliar na elaboração de protocolos terapêuticos, entre outras funções. (ROBACHER. s.d)

A medida da pressão inspiratória é geralmente feita ao nível de volume residual e por outro lado, a medida de pressão expiratória máxima é feita a partir da capacidade pulmonar total (BOAVENTURA et al., 2004).

Os valores obtidos na avaliação com o manavacuômetro são expresso em CmH2O( centímetros de água)

A PImaxima tem seu valor compreendido em um adulto jovem na faixa de -90 a -120CmH2O, enquanto a PEmaxima tem seu valor compreendido em uma adulto jovem, na faixa de +100 a +150CmH2O. Vale ressaltar que a partir de 20 anos de idade ocorre um decréscimo nestes valores. (AZEREDO, 2002).

Como Realizar a manovacuometria.

Mensuração de PImaxima: indivíduo sentado, com o tronco em um ângulo de 90º graus com as coxas, braços relaxados na lateral do tronco, e com o nariz ocluído por um clipe nasal. O indivíduo realiza expiração até alcançar o volume residual e, então o avaliador, conecta a peça bucal do manovacuômetro na boca do avaliado que realiza um esforço inspiratório máximo.

Mensuração PEmaxima: indivíduo sentado, onde o avaliado realiza inspiração até alcançar a capacidade pulmonar total e, então, conecta-se a peça bucal do manovacuômetro enquanto o indivíduo realiza uma expiração máxima.

São realizadas 3 (três) repetições em cada variável do teste onde as 3 devem ser aceitáveis. De cada manobra anota-se o resultado onde no final da avaliação é considerado o maior valor alcançado para a avaliação.

Autor: Especializanda Silvana Araújo

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Intensivistas de Manaus em destaque no site da medicina intensiva

SOBRATI DE MANAUS - REGIÃO NORTE - DESTACA-SE NA FORMAÇÃO DE INTENSIVISTAS

O Estado do Amazonas tem se destacado na formação de profissionais intensivistas no Centro Formador da SOBRATI.

Coordenado pelo Oficial e Professor Xavier, inúmeros fisioterapeutas e intensivistas participam de atividades técnicas e treinamento em serviço.

O curso tem colaborado na qualidade das Unidades Intensivas da região, formando profissionais especialistas da alta qualidade e com domínio amplo de assistência ventilatória.

Mais Informações: http://www.sobratimanaus.com/


Retirado do site: www.medicinaintensiva.com.br

Acesse: http://www.sobrati.com.br/sobrati-manaus.htm

sábado, 19 de novembro de 2011

I CONGRESSO PAN AMAZÔNICO DE ONCOLOGIA.

I CONGRESSO PAN AMAZÔNICO DE ONCOLOGIA.

Daniel Xavier reafirmando a parceria com as meninas do Grupo GAMMA/Amazonas.

Pelo terceiro ano consecutivo, a fisioterapia é contemplada em um dos maiores eventos de oncologia do País. Com a ilustre presença de 03 fisioterapeutas Dr. Daniel Xavier, Dra. Helena Nogueira e Dra. Bárbara Bahia estas pós graduandas em fisioterapia intensiva pela Sociedade Brasileira de Terapia Intensiva- SOBRATI Manaus e Fisiocursos Manaus abrilhantaram o evento com a apresentação de temas relevantes no tratamento de pacientes oncológicos na Unidade de Tratamento Intensivo.

Com a apresentação do tema: “O papel da fisioterapia no processo de humanização da Unidade de tratamento intensivo”, a Dra. Helena Nogueira, pós graduanda em fisioterapia intensiva, demonstrou que a partir do trabalho realizado nos hospitais conveniados ao curso de pós graduação da SOBRATI, agregou valores até então inéditos na prestação de serviço em fisioterapia intensiva na cidade de Manaus. Fato notório é a indelével agregação de qualidades e valores às UTIs frequentados pelos especializandos em fisioterapia intensiva.


A Dra. Bárbara Bahia, também pós graduanda em fisioterapia intensiva, sob o tema “Benefícios da realização da posição prona em pacientes com hipoxemia grave”, ratificou o papel relevante da fisioterapia enquanto componente fundamental na composição da equipe interdisciplinar nas UTIs.

Enquanto Moderador e Congressista, o professor Daniel Xavier, responsável técnico pela fisioterapia da UTI/Fcecon, ressaltou a importância do trabalho realizado pelos especializandos não apenas agregando valor na UTI da FCECON, mas também nas UTIs dos demais hospitais conveniados à pós graduação. Em sua palestra “Atualidades na prestação de atendimento fisioterapêuticos em pacientes oncológicos gravemente enfermos”, o professor e fisioterapeuta Daniel Xavier apresentou as novidades que tornaram a UTI da FCECON uma das mais qualificadas na cidade de Manaus. A implantação de protocolos para desmame e extubação IDV-idealizados por Ferrari e Tadine, a inclusão de protocolos para atendimento em pacientes oncológicos e a utilização de novas ferramentas terapêuticas como a prancha ortostática e o cicloergômetro, alavancaram a qualidade da fisioterapia intensiva enquanto ciência baseada em evidências clínicas.

De fato, a fisioterapia intensiva na cidade de Manaus, norteada pela especialização em fisioterapia intensiva promovida pela SOBRATI/FISIOCURSOS Manaus, confere, atualmente, um status único na prestação de serviços de pacientes gravemente enfermos e internados na UTI.

domingo, 6 de novembro de 2011

“I ENCONTRO DE ATUALIZAÇÃO E APRENDIZAGEM EM FISIOTERAPIA INTENSIVA


Foi realizado neste último sábado o “I ENCONTRO DE ATUALIZAÇÃO E APRENDIZAGEM EM FISIOTERAPIA INTENSIVA” promovida pela ASSAFI- ASSOCIAÇÃO AMAZONENSE DE FISIOTERAPIA INTENSIVA DO AMAZONAS, essa atividade faz parte do programa idealizado pelo fisioterapeuta Dr. Raphael Alle Marie e pela diretoria de ensino e pesquisa da ASSAFI de nome TERAPIA INTENSIVA EM FOCO, cujo objetivo fundamental é promover a fisioterapia intensiva enquanto ciência. A divulgação da fisioterapia intensiva é imprescindível principalmente após o reconhecimento da FISIOTERAPIA EM TERAPIA INTENSIVA pelo COFFITO enquanto especialidade e o programa TERAPIA INTENSIVA EM FOCO, visa reunir profissionais de diversas áreas da saúde que trabalhem diretamente com a terapia intensiva com o intuito de aprimoramento e aprendizado profissional.

As atividades serão desenvolvidas quinzenalmente e todos os fisioterapeutas interessados, bem como acadêmicos de fisioterapia e demais áreas da saúde estão convidados a participar das atividades desenvolvidas pela ASSAFI. Vale salientar que o programa é gratuito e ao final das atividades serão entregues aos participantes declarações de participação.

Os encontros acontecerão na Rua Berlim, nº 12 – terceiro andar. Bairro: Campos Elíseos. Os interessados deverão confirmar a presença e verificar a disponibilidade de vagas já que disponibilizamos 40 vagas para os encontros.

Contato: 32382563/84122563