Alunos
da pós-graduação de Fisioterapia em Dermato-Funcional do Instituto
Amazonense de Aprimoramento de Ensino em Saúde (Iapes) realizam, nos
próximos dias 31 de outubro e 1º de novembro, atendimento
fisioterapêutico gratuito às mulheres mastectomizadas em tratamento do
câncer de mama na Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do
Amazonas (FCecon).
Além de aprimoramento dos profissionais fisioterapeutas, a ação visa
oferecer de forma mais acessível às práticas fisioterapêuticas para as
mulheres que sofrem com o câncer de mama ou que já passaram pelo
procedimento de mastectomia, que é cirurgia de remoção completa da mama
por conta desse tipo de câncer, segundo explica o diretor-presidente do
Iapes, o fisioterapeuta doutor Daniel Xavier.
Ele destaca que o atendimento será das 8h às 14h e das 14h às 18h na FCecon. "Será uma troca de experiência para os alunos da pós-graduação e também para as mulheres, que por conta da escassez de profissionais na rede pública, não encontram esse tipo de atendimento com facilidade", disse.
O fisioterapeuta explica que a mulher submetida ao tratamento cirúrgico do câncer de mama terá que conviver com as mudanças de postura causadas pela retirada do seio, como dor e restrição ao movimentar o ombro, inchaço do braço (linfedema) e a falta de sensibilidade na parte superior e interna do braço. Por isso, para elas, a fisioterapia é fundamental. “Após a cirurgia, a mulher passa a ter uma nova realidade de seu esquema corporal devido a importantes alterações que com freqüência são geradas pela dor, fraqueza muscular e modificação na imagem corporal. A fisioterapia ajuda a mulher a enfrentar as mudanças causadas pela retirada do seio”, disse.
De modo geral, Daniel Xavier explica que o fisioterapeuta desempenha um papel importante na prevenção de sequelas, fazendo parte integrante da equipe multidisciplinar no acompanhamento da recuperação destas mulheres. “Atualmente, a fisioterapia está incluída no planejamento da assistência para a reabilitação física no período pré e pós-operatório do câncer de mama”, afirmou.
A mastectomia radical modificada, principalmente acompanhada de radioterapia, pode determinar complicações físicas, imediatas ou tardias, tais como limitação da amplitude de movimento (ADM) do ombro e do cotovelo, linfedema, fraqueza muscular, infecção e dor, que colocam em risco o desempenho das atividades de vida diária e dos papéis da mulher mastectomizada. “Com a fisioterapia, as mulheres são orientadas quanto à postura que irão adquirir no pós-cirúrgico e a importância da aderência à reabilitação”, ressaltou.
Para Daniel, quanto mais precoce forem orientados os exercícios, mais rapidamente a mulher responderá ao tratamento. “A amplitude de movimentos deve ser alcançada no menor espaço de tempo possível, levando-se sempre em conta as dificuldades individuais de cada paciente”, disse.
Ele destaca que o atendimento será das 8h às 14h e das 14h às 18h na FCecon. "Será uma troca de experiência para os alunos da pós-graduação e também para as mulheres, que por conta da escassez de profissionais na rede pública, não encontram esse tipo de atendimento com facilidade", disse.
O fisioterapeuta explica que a mulher submetida ao tratamento cirúrgico do câncer de mama terá que conviver com as mudanças de postura causadas pela retirada do seio, como dor e restrição ao movimentar o ombro, inchaço do braço (linfedema) e a falta de sensibilidade na parte superior e interna do braço. Por isso, para elas, a fisioterapia é fundamental. “Após a cirurgia, a mulher passa a ter uma nova realidade de seu esquema corporal devido a importantes alterações que com freqüência são geradas pela dor, fraqueza muscular e modificação na imagem corporal. A fisioterapia ajuda a mulher a enfrentar as mudanças causadas pela retirada do seio”, disse.
De modo geral, Daniel Xavier explica que o fisioterapeuta desempenha um papel importante na prevenção de sequelas, fazendo parte integrante da equipe multidisciplinar no acompanhamento da recuperação destas mulheres. “Atualmente, a fisioterapia está incluída no planejamento da assistência para a reabilitação física no período pré e pós-operatório do câncer de mama”, afirmou.
A mastectomia radical modificada, principalmente acompanhada de radioterapia, pode determinar complicações físicas, imediatas ou tardias, tais como limitação da amplitude de movimento (ADM) do ombro e do cotovelo, linfedema, fraqueza muscular, infecção e dor, que colocam em risco o desempenho das atividades de vida diária e dos papéis da mulher mastectomizada. “Com a fisioterapia, as mulheres são orientadas quanto à postura que irão adquirir no pós-cirúrgico e a importância da aderência à reabilitação”, ressaltou.
Para Daniel, quanto mais precoce forem orientados os exercícios, mais rapidamente a mulher responderá ao tratamento. “A amplitude de movimentos deve ser alcançada no menor espaço de tempo possível, levando-se sempre em conta as dificuldades individuais de cada paciente”, disse.
Ele
destaca que as pacientes submetidas ao tratamento fisioterápico
diminuem seu tempo de recuperação e retornam mais rapidamente às suas
atividades cotidianas, ocupacionais e desportivas, readquirindo
amplitude em seus movimentos, força, boa postura, coordenação,
autoestima e, principalmente, minimizando as possíveis complicações
pós-operatórias e aumentando a qualidade de vida. “A fisioterapia
desempenha um papel fundamental nesta nova etapa da vida da mulher
operada, pois além de significar um conjunto de possibilidades
terapêuticas físicas passíveis de intervir desde a mais precoce
recuperação funcional, até a profilaxia das seqüelas, além de diminuir o
tempo de recuperação, com retorno mais rápido às atividades cotidianas e
ocupacionais, colaborando com sua reintegração à sociedade, sem
limitações funcionais”, afirmou.
Dados Amazonas
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Amazonas, durante todo o ano de 2013, devem ser registrados 340 novos casos de câncer de mama, dos quais 290 só na capital. O câncer de mama é a maior causa de óbitos por câncer na população feminina no Brasil, principalmente na faixa etária entre 40 e 69 anos.
A retirada da mama pode ser uma das opções de tratamento para mulheres vítimas de câncer de mama. Depois do procedimento, começa uma nova etapa para a paciente: a de recuperação dos movimentos, que nessa fase, encontra a fisioterapia como principal aliada para garantir a qualidade de vida.
Dados Amazonas
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Amazonas, durante todo o ano de 2013, devem ser registrados 340 novos casos de câncer de mama, dos quais 290 só na capital. O câncer de mama é a maior causa de óbitos por câncer na população feminina no Brasil, principalmente na faixa etária entre 40 e 69 anos.
A retirada da mama pode ser uma das opções de tratamento para mulheres vítimas de câncer de mama. Depois do procedimento, começa uma nova etapa para a paciente: a de recuperação dos movimentos, que nessa fase, encontra a fisioterapia como principal aliada para garantir a qualidade de vida.
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