terça-feira, 31 de maio de 2011

Fisioterapeuta é presença obrigatória no quadro básico das equipes de UTI

Fisioterapeuta é presença obrigatória no quadro básico das equipes de UTI

A fisioterapia é uma das profissões da área da saúde mais recentes no Brasil (regulamentada em 1969). De acordo com Daniel Arregue, fisioterapeuta especialista em terapia intensiva, a participação destes profissionais na fisioterapia respiratória ambulatorial e hospitalar teve início nos anos 70 e na década seguinte eles começaram a atuar dentro da terapia intensiva. “Com a difusãoUTI deste campo de atuação surgiram alguns cursos extracurriculares, ministrados por profissionais com maior conhecimento na área, e algumas faculdades de fisioterapia passaram a incluir no seu programa didático a disciplina relacionada à Terapia Intensiva”, explica. Daniel diz que, no começo, algumas condutas de fisioterapia respiratória e motora realizadas nos ambulatórios e enfermarias eram adaptadas e aplicadas nos pacientes internados nas unidades de terapia intensiva e, muitas vezes, elas não estavam totalmente adequadas ao quadro clínico dos pacientes críticos.


A atividade do fisioterapeuta
O especialista explica, porém, que, nos últimos anos, a fisioterapia em terapia intensiva foi sendo desenvolvida, e tornou-se uma especialização reconhecida pelo Ministério da Saúde, através da portaria GMMS no 432 de 1998, a qual indica a obrigatoriedade da presença deste profissional no quadro básico das equipes das unidades de terapia intensiva.

“Hoje em dia, a atividade do fisioterapeuta na UTI está direcionada ao paciente crítico como um todo. O primeiro contato do aluno do curso de fisioterapia com a especialidade começa com estágio na área de pelo menos um ano e o aperfeiçoamento depois de formado pode ser adquirido por meio de cursos de pós-graduação reconhecidos e programas de residência na área”, diz.

Segundo Daniel, a rotina diária de trabalho do fisioterapeuta intensivista geralmente é realizada na forma de plantões de 12 horas diurnas ou 24 horas. “Ao chegar à UTI o fisioterapeuta recebe as informações sobre os pacientes de um colega fisioterapeuta, se os plantões forem de 24 horas, ou de um médico, se forem somente de 12 horas. Em seguida este profissional analisa os exames de gasometria arterial, radiografia de tórax e outros, se estiverem disponíveis, e então dá início ao exame físico do paciente à beira do leito”, diz.

Ao terminar o exame físico, o profissional elabora as principais atividades levando em consideração os riscos de complicações e as contra-indicações para cada paciente. “Algumas programações terapêuticas como: o desmame da ventilação mecânica e extubações geralmente são discutidas nos rounds junto com a equipe médica e de enfermagem”, explica Daniel.

Informações necessárias
De acordo com o especialista, o ideal é que o fisioterapeuta, ao assumir o plantão, receba de um colega de profissão as informações dos pacientes e depois as complemente com as informações obtidas pelo médico do seu plantão. “Porém, em muitas UTIs os plantões da fisioterapia são somente de 12 horas diurnas e, neste caso, este profissional somente receberá os dados clínicos na passagem de plantão dos médicos”, diz.

Ele esclarece que as informações passadas se resumem basicamente ao quadro clínico atual de cada paciente e a(s) necessidade(s) de suportes básicos de vida, o curso da doença (melhor, pior ou inalterado), os dados importantes de exames complementares, as intercorrências no plantão anterior, as respostas clínicas do paciente a um determinado tipo de tratamento médico e/ou fisioterapêutico e as propostas fisioterapêuticas.

“Outras informações como a previsão de alta do CTI para um determinado paciente e a programação de transporte intra-hospitalar de pacientes em ventilação artificial, a serem realizados no plantão de quem assume são exemplos menos freqüentes, mas que têm importância para a programação do plantonista que está chegando”, comenta.

De acordo com o especialista, muitas atividades são compartilhadas dentro da UTI, desde as mais simples, como aspiração traqueal de secreções, que pode ser realizada por todos os profissionais, até as mais complexas e críticas, como a massagem cardíaca e ventilação pulmonar manual durante parada cardiorrespiratória.

“Outra atividade muito frequente é a mudança de decúbito postural dos pacientes que pode ser realizada tanto pela equipe de fisioterapia quanto pela equipe de enfermagem, entretanto, esta tarefa pode ser direcionada a cada profissional conforme a finalidade terapêutica: geralmente, a fisioterapia posiciona os pacientes visando melhorar a função respiratória e a enfermagem visando prevenir úlceras cutâneas de pressão. Neste caso, para que a finalidade de um não seja empecilho para o outro, deve haver entrosamento e bom senso entre ambos de forma que prevaleça a conduta que no momento seja a mais importante para o paciente”, esclarece.

Integração entre equipes
Para qualquer atividade, seja ela compartilhada ou não, é necessário, segundo Daniel, muita comunicação e esclarecimento dos objetivos entre as equipes. “Os efeitos adversos ou complicações relacionadas com os procedimentos não são raros e é comum que um profissional de outra equipe os identifique e sinalize o mais rápido possível ao profissional que a realizou ou ao médico, para que as devidas providências sejam tomadas a tempo”, exemplifica.

Daniel acredita que não há motivos para haver atritos entre fisioterapeutas e médicos na UTI. Ele mesmo conta que nunca passou por isso. “As tarefas essenciais de cada profissão estão bem definidas e, acima de tudo, cada profissional deve estar ciente e focado no objetivo maior que é prover o melhor tratamento possível e os cuidados necessários para os pacientes”, acredita.

Ele lembra que recentemente alguns conflitos existiram entre os profissionais quando o Conselho Federal de Medicina passou a discutir e a reivindicar o direito de exercício de algumas tarefas, como por exemplo, a indicação e programação da ventilação artificial. Aliás, ele acredita que esta atividade foi uma das principais que justificaram a inclusão e a permanência do fisioterapeuta especialista dentro da UTI.

“Atualmente, percebo que este assunto está sendo naturalmente encaminhado para o bom senso e o bem estar dos pacientes e estes profissionais estão compartilhando estas ações de forma respeitosa. Com isso, quem se beneficia é o paciente que passa a ter mais profissionais cuidando de uma das etapas mais complexas do seu tratamento”, conclui

retirado do site: http://www.sescad.com.br/findme.htm?id=14750

quinta-feira, 26 de maio de 2011

ESPECIALIZAÇÃO EM TERAPIA INTENSIVA DA SOBRATI AMPLIA CONHECIMENTO NAS UTIS E JÁ COMPLETA 10 ANOS.

ESPECIALIZAÇÃO EM TERAPIA INTENSIVA DA SOBRATI AMPLIA CONHECIMENTO NAS UTIS E JÁ COMPLETA 10 ANOS.

Ji - Jornal do Intensivista

O Programa Nacional de Especialização em Terapia Intensiva da SOBRATI completa 10 anos e já está em todas as regiões brasileiras.

Iniciado com a isioterapia Intensiva, já ampliou para Enfermagem Intensiva, Odontologia Intensiva, Psicologia Intensiva e Medicina Intensiva.

Profissionais de todo país complementam a formação universitária e cursos de especialização acadêmica nos cursos de especialização profissionalizante na SOBRATI.

O Programa discute protocolos atuais, educação humanizada e interdisciplinar.

Professores passam por formação específica no Programa Nacional de Mestrado, levando os ideais e a ideologia da Qualificação, Democratização e Humanização das UTIS - Pilares da SOBRATI.

´´ A SOBRATI inaugurou uma nova era na educação de UTI, forma intensivistas cada vez mais éticos, humanos e educadores. Transforma o atendimento, democratiza a qualidade '' ( Dr Douglas Ferrari - Presidente Fundador da SOBRATI )

Aula inaugural no Hospital São Paulo do Piauí em Janeiro de 2011 - Turmas de Enfermagem e Fisioterapia - Presença de Médicos, Nutricionistas e Psicólogos na formação técnica.

Mestrado da Sociedade brasileira de terapia intensiva

MESTRADO DA SOBRATI JÁ É REFERÊNCIA NACIONAL E INTERNACIONAL

Ji - Jornal do Intensivista

O Programa nacional de formação de professores intensivistas da SOBRATI tem abrangido todo território nacional e contribuido para ampliar, discutir e atualizar a ciência intensivista.

Muitas UTIs e Instituições de Ensino já tem se benficiado com o Programa onde protocolos nacionais e internacionais são transmitidos às futuras gerações de intensivistas e emergencistas.

O ano de 2011 iniciou com a região nordeste em pleno vapor. O MPTI já tem alcançado sucesso e reconhecimento nacional na formação da qualidade e conceitos educacionais éticos e humanos.


sábado, 21 de maio de 2011

Fisioterapia Intensiva na Parada Cardiorrespiratória

Fisioterapia Intensiva na Parada Cardiorrespiratória

Autor: Rodrigo Tadini
CREFITO:: 51630 - F
Cidade: São Bernardo do Campo
Estado: SP
Email: rodrigoafib@hotmail.com)
Instituição: Hospital Santa Cruz

Orientador: Douglas Ferrari

Introdução: O presente trabalho tem como proposta mostrar a atuação do fisioterapeuta mediante a Parada Cardiorrespiratória (PCR) junto a equipe clínica. Para isso, contamos com diretrizes e protocolos como o Advanced Cardiologic Life Suport da American Heart Association (ACLS) e o Suporte Avançado em Fisioterapia Intensiva (SAFI), os quais devem ser bem estudados e compreendidos continuamente, pois é de extrema importância o atendimento eficaz, precoce e rápido para garantir prognóstico mais favorável podendo beneficiar vítimas intra e extra hospitalar, evitando óbitos e seqüelas neurológicas graves evitáveis. Hoje o fisioterapeuta é elemento de grande importância na cadeia de sobrevida, conseguindo nestas situações graves prestar os cuidados, principalmente através da assistência ventilatória, a qual permite fundamentalmente a oxigenação e manutenção do fluxo cerebral. Estima-se que novas diretrizes devam ser divulgadas e compreendidas para melhor instruir a fisioterapia no atendimento do paciente grave.

Objetivo: Na importante tarefa de manter a vida, a preservação das funções de órgãos vitais, particularmente o cérebro e o miocárdio tornam-se essenciais .
A PCR constitui hoje umas das mais importantes emergências clinicas sendo indispensável rapidez e agilidade no pronto atendimento.O principal objetivo é mostrar a atuação do profissional fisioterapeuta mediante esta situação, através das principais técnicas utilizadas neste tipo de socorro junto à equipe multidisciplinar a qual é composta por fisioterapeutas, médicos e enfermeiros, onde, é muito importante o trabalho organizado e rápido desta equipe, pois cada segundo numa PCR é essencial para a sobrevivência e a qualidade de vida destes pacientes pós PCR com mínimo dano neurológico possível.

Artigo na integra: http://www.sobrati.com.br/trabalho2-jan-2004.htm

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Distúrbios respiratórios

Distúrbios respiratórios

Na atual sociedade, os problemas respiratórios, estão ligados diretamente ao mal tempo, a poluição e outros afins de uma sociedade em geral. Afinal, quem não possuiu um problema respiratório.

Os cuidados devem ser redobrados para manter e/ou absorver uma qualidade de vida melhor. Porém, não é uma tarefa fácil como imagina-se.

Saiba algumas dos distúrbios respiratórios que podem ser causados por todas essas funções de grande cidades:

Pneumonia
Causada por uma infecção pulmonar causada por diversas espécies de bactérias. A bactéria se instala nos pulmões, e os sintomas muitas vezes são febre alta, falta de ar, dores no peito e expectoração de catarro e algumas vezes, com sangue. Algumas vezes, atinge pessoas com baixa ação imunológica.

Asma Brônquica
É definida como uma doença respiratória em que a constrição dos brônquios e a inflamação de sua mucosa impede e/ou dependendo da situação limita a passagem do ar, causando dificuldade respiratória. Seus sintomas são intensos de espirros, inflamação ocular e da mucosa nasal, e consequentemente uma respiração com difícil absorção de oxigênio.
Rinite Alérgica
É uma inflamação das mucosas que revestem as cavidades nasais devido a processos alérgicos e assim produzem excesso de muco.

Sinusite
A sinusite é uma inflamação de cavidades existentes nos ossos da face, na qual bactérias invadem as fossas nasais, que podem causar dor na face e corrimento nasal mucoso. (algumas vezes com com pus).

Resfriado
Muito comum nas grandes populações, principalmente com baixa qualidade de vida, pode ser causado pó diversos tipos de vírus e é mais propício no inverno. Além da coriza, podem aparecer outros sintomas, como sensação de garganta seca, febre e olhos avermelhados e alguns casos lacrimejantes.

Bronquite Crônica
O grande problema da sociedade, principalmente em crianças, para adultos, o grande mal é causado por cigarros. A respiração torna-se curta e os acessos de tosse são constantes.

Coqueluche
Doença famosa na infância, causada por uma bactéria que se instala na mucosa das vias respiratórias (laringe, traquéia, brônquios e bronquíolos).

Tuberculose
Também causada por uma bactéria que se instala, muitas vezes nos pulmões. Os alvéolos pulmonares inflamam-se e sofrem necrose (morte celular). A prevenção da tuberculose consiste em evitar o convívio com pessoas doentes e só consumir leite pasteurizado ou adequadamente fervido, pois a bactéria pode estar presente no leite. O tratamento é feito com antibióticos.

Bronquite Crônica

O grande problema da sociedade, principalmente em crianças, para dultos, o grande mal é causado por cigarros. A respiração torna-se curta e os acessos de tosse são constantes.

Enfisema

É a obstrução completa dos bronquíolos. A sobrecarga nos pulmões leva a maioria dos pacientes com enfisema a morrer de insuficiência cardíaca.

Câncer de Pulmão
O hábito de fumar é a principal causa do câncer de pulmão. Diversas substâncias contidas no cigarro são cancerígenas. Células cancerosas originadas nos pulmões se multiplicam descontroladamente, podendo invadir outros tecidos do corpo, onde originam novos tumores.

Embolia Pulmonar
É o fechamento da artéria pulmonar ou de um de seus ramos, provocado por bolhas de ar, fragmentos de tumores ou freqüentemente por coágulos sanguíneos.
Coqueluche
Doença famosa na infância, causada por uma bactéria que se instala na mucosa das vias respiratórias (laringe, traquéia, brônquios e bronquíolos).

Rinite Alérgica
É uma inflamação das mucosas que revestem as cavidades nasais devido a processos alérgicos e assim produzem excesso de muco.

É de extrema importância salientarmos que distúrbios respiratórios devem ser analisados e verificados com um médico especialista. A auto medicação pode trazer sérios problemas a uma pessoa.

Procure sempre orientação médica e caso procure uma atividade física, seja a realize com orientação de um profissional da área de educação física qualificado e competente para solução destes males à saúde

referencia bibliográfico
Prof. Especialista Alexandre Vieira
Sócio-Diretor da Evolution – Cursos para Preparação Profissional